segunda-feira, 22 de maio de 2017

A semana inicia e novas perspectivas aparecem.


Na última semana, a atual administração utilizou todas suas forças para aprovar o projeto da tal Farmácia Solidária, fazendo com que o vice-prefeito Ricardo Piorino fosse a Câmara Municipal, horas antes de iniciar a sessão, até atrasando a mesma, para convencer os vereadores, que receberam o projeto de última hora, a aprovarem tal projeto. Tal atitude de desespero foi questionado por diversas lideranças políticas da cidade e pelos vereadores, muitos deles evidenciando que o projeto está muito mal feito, não constando de onde teriam os farmacêuticos, assistentes sociais para definir quem são as pessoas carentes que receberão os medicamentos, de quem ficará responsável, da possibilidade de não haver exclusividade em relação aos laboratórios que doarão medicamentos (pois há casos de laboratórios que exigem exclusividade). 
A atual legislatura da Câmara, que conta com alguns vereadores atuantes e responsáveis, poderia fazer um projeto substitutivo e reprovar o projeto enviado pelo Executivo que foi prorrogado. A primeira-dama fez uma reunião com assessores e vereadores e falou para o veículo oficial da Prefeitura que conheceu a Farmácia de Ribeirão Preto, só que não falou que a Farmácia de lá vive as duras penas. A atual gestão também não falou que eles estão utilizando isso como válvula de escape do desastre que está nos primeiros dias a Farmácia Central, com filas quilométricas no sol e chuva, deixando pessoas por 4 horas esperando e muitas vezes saindo sem medicamentos. 
Para finalizar a semana, surge a denúncia de que a atual gestão do Pronto-Socorro, a ABBC, mantém um laboratório clandestino na parte de cima do prédio, o qual foi elaborado um Auto de Infração, desrespeitado por eles, fazendo com que a  Vigilância Sanitária elaborasse um Auto de Interdição. A denúncia sobre o Laboratório clandestino foi feito por um cidadão, demonstrando que tanto a secretária de Saúde e prefeito estão prevaricando (não cumprindo com seus deveres) ao não fiscalizar e supervisionar a execução do contrato assinado e comemorado pela atual gestão, fora a falta de pediatra durante toda a semana, onde pipocaram diversas postagens nas redes sociais. Tudo isso é passível de intervenção da Justiça e da própria Câmara, podendo abrir até uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), pois laboratório deve ser feito dentro das normas estabelecidas pela ANVISA e a administração pública deve fiscalizar. 
O que queremos como cidadãos e cidadãs pindamonhangabenses é que a atual gestão tenha a mesma gana que está tendo para aprovar o projeto da tal Farmácia Solidária ao cumprir o mínimo de seus serviços, a fim de que tenhamos uma cidade cada vez melhor.

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